ADMOESTA Alguém que passava me olhou
E disseram-me seus olhos
De um fim que nos encobre mais que nunca perto
E entorna encontrando
Apenas com seus olhos
A entrada do caminho aonde vou
Friccionando em minhas mãos a frieza,
Das fragas e das marcas de que é feito.
Mostrou-me seus olhos
O único remédio
A construção de um Deus
Mais complacente, mais nítido
Feito só de matéria cognoscível
Completado de animal
No corpo de puro êxtase
E lavores de homem
E humanas liberdades,
Na fronte de graça e força feita.
Mandou-me seus olhos
Refizesse o homem,
Dos restos em o homem se distribuiu
A si mesmo acabando,
Em honra de seus deuses mais confusos.
Que eu me tornasse, por exemplo
Exaltações eternas
E eternas rebeldias
E um passo iconoclasta
E um intento suicida
E o fogo do que cria
E o pranto do que não.
E tudo refazendo à chama declina
Então Deus já completo
Saudasse o novo súdito
Com palavras sem sentido.
E me deu seus olhos
As certas diretrizes,
Do mundo que inevitável será fazer
Como trono do deus,
Como indumentária do homem.
Um mundo onde o mover-se
Seja um ato fortuito,
Um mundo onde a palavra
Seja adereço sem valor, mas sem preço
E infalível, inofensivo.
E disseram-me seus olhos
De um fim que nos encobre mais que nunca perto
E entorna encontrando
Apenas com seus olhos
A entrada do caminho aonde vou
Friccionando em minhas mãos a frieza,
Das fragas e das marcas de que é feito.
Mostrou-me seus olhos
O único remédio
A construção de um Deus
Mais complacente, mais nítido
Feito só de matéria cognoscível
Completado de animal
No corpo de puro êxtase
E lavores de homem
E humanas liberdades,
Na fronte de graça e força feita.
Mandou-me seus olhos
Refizesse o homem,
Dos restos em o homem se distribuiu
A si mesmo acabando,
Em honra de seus deuses mais confusos.
Que eu me tornasse, por exemplo
Exaltações eternas
E eternas rebeldias
E um passo iconoclasta
E um intento suicida
E o fogo do que cria
E o pranto do que não.
E tudo refazendo à chama declina
Então Deus já completo
Saudasse o novo súdito
Com palavras sem sentido.
E me deu seus olhos
As certas diretrizes,
Do mundo que inevitável será fazer
Como trono do deus,
Como indumentária do homem.
Um mundo onde o mover-se
Seja um ato fortuito,
Um mundo onde a palavra
Seja adereço sem valor, mas sem preço
E infalível, inofensivo.

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